Dudu Nobre é um bamba dos bons e, corajosamente, apresentou o álbum Os mais belos sambas-enredo de todos os tempos em 2007, mexendo com a memória afetiva de muita gente. O título é autoexplicativo e lá estão grandes obras, devidamente valorizadas como as canções que sempre foram, incluindo algumas de minhas favoritas, como “É Hoje” (União da Ilha, 1982) e “Aquarela Brasileira” (Império Serrano, 1964) – curiosamente, ambas registradas também por Fernanda Abreu, em versões de que também gosto muito. No 365 Canções Brasileiras falei de outra faixa ali presente, a belíssima “O Amanhã”, famosa na voz de Simone. Por já ter abordado o álbum no outro projeto, ele não aparecerá neste 365 Temas Instrumentais Brasileiros em 2024, ainda que disponha de duas faixas sem voz: abrindo e encerrando o disco, “Batucada 1” e “Batucada 2”. Ambas as vinhetas (e também por isso elas estariam praticamente excluídas da seleção do ano que vem) foram compostas pelo próprio Dudu e você escuta a primeira acima, e a segunda, abaixo.
Falando em 2024, dificilmente devo trazer aqui, novamente, algo dos artistas mencionados neste post – Fernanda, Simone e o próprio Dudu –, mas estou cogitando incluir sim mais uma batucada das boas.
365 Temas Instrumentais Brasileiros 
Legal essas batucadas (apesar de achar o som dessa “limpo” demais). Gosto do disco do Mestre Marçal (A incrível bateria), o som sujo dá um peso no batuque. O surdo, a batida do coração; o repicado, o sangue correndo pelo corpo. Não dá pra ficar parado! Abc fera!
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Acho que daqui a alguns meses o nome do Mestre Marçal estará bem maior na nuvem de palavras do blog. O homem era impossível, tocou em todos os discos bons.
Realmente esse som do Dudu é limpinho, coisas da produção musical mais contemporânea.
Abração nocê também e grato pelo comentário!
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