Prólogo 28. Jorge Aragão: “Pedacinhos Do Céu/Delicado”

Jorge Aragão é completo: compositor competente, tem um timbre de voz único e, claro, é também um instrumentista dos bons. Dono de uma discografia respeitável, o artista carioca lançou, em 2001, Todas, álbum majoritariamente autoral, gravado e produzido com esmero. Chamam a atenção faixas como “Vingará” (destacando as baixarias no 7 cordas), “Sim” (num dueto/canon com Sandra Menezes), “Teor Invendável” (com letra espertíssima e composta junto de outros dois gigantes do samba, Arlindo Cruz e Mário Sergio), o surpreendente xote “Rede Velha”, além de uma releitura de “Você Abusou”, hit máximo da dupla Antônio Carlos e Jocafi. Encerrando o álbum, o motivo de sua presença nesta série de prólogos: um pot-pourri instrumental com duas conhecidíssimas peças de Waldir Azevedo, “Pedacinhos Do Céu” e “Delicado”. Como é bom ouvir Jorge e seu cavaco rendendo tributo ao choro!

Em 2024, dificilmente abordaremos mais alguma gravação da turma do Cacique de Ramos. Por outro lado, podemos garantir pelo menos mais dois temas de Waldir Azevedo, e traremos, também, outros mestres do cavaco.

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